A tradicional cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, tornou-se famosa por ter suscitado vários movimentos heróicos, sendo por isso cognominada "Cidade Heróica". Mas foi lá também que germinou promissoras sementes de cultura e santidade para o Brasil. No século XVIII foi construído no lugar chamado Belém, bem próximo de Cachoeira, um dos maiores seminários jesuítas do Brasil, com capacidade para mais de 500 internos. O reitor desse seminário era o padre Alexandre de Gusmão, morto em fama de santidade (cujo túmulo, situado no referido santuário, ainda hoje é venerado pelos moradores da região). Não confundir com o padre Bartolomeu de Gusmão, o famoso inventor do balão, e cujas experiências iniciais foram feitas em Cachoeira, na mesma localidade de Belém.
Neste antigo seminário estudou o noviço Antonio de Santana Galvão, no período de pleno apogeu dos jesuítas na Bahia. Com a perseguição movida pelo marquês de Pombal os jesuítas foram expulsos do Brasil e o seminário fechado. Em decorrência disso, o seminarista Antonio de Santana Galvão teve que voltar para São Paulo e, posteriormente, ingressar na Ordem Franciscana.
Mas o que restou do antigo seminário? Abandonado, restou ruínas e matagais. A capela, apesar de tudo, ficou de pé, sendo restaurada recentemente e transformada no santuário para peregrinação dos devotos de São Galvão.
Movidas por intensa piedade católica e devoção ao nosso querido São Galvão, organizou-se uma caravana de senhoras católicas para fazer uma visita à aquele santuário no último dia 9. Três terciárias Arautos acompanharam as devotas, usando nossas características túnicas, rezando o rosário, divulgando o Oratório de Nossa Senhora do Imaculado Coração e participando ativamente da Santa Missa. O clima de seriedade, piedade sincera e devoção profunda, arrebatou todas as participantes, deixando em seus corações gratas recordações das bênçãos celestes que foram derramadas na peregrinação.
D. Janel fazendo a leitura duranta a Missa
Pe. Hélio, vigário de Cachoeira, distribuindo a Comunhão
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