sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Em Recife, consagração e primeira Eucaristia
Também em Recife foram realizadas consagrações a Nossa Senhora de 34 novos aspirantes a cooperadores, além da primeira comunhão de alguns jovens. Veja informações mais detalhadas clicando aqui em Arautos de Recife.
Arautos promovem Missa do primeiro sábado na Catedral de Salvador
No último dia 5 de dezembro os Arautos do Evangelho da Bahia deram continuidade à devoção dos primeiros sábados com a realização de uma Santa Missa na Catedral Metropolitana de Salvador, celebrada pelo Vigário Mons. Ademar Dantas.
Consagração em Itapuan
No último dia 22 de novembro, cerca de 40 novos aspirantes a cooperadores dos Arautos, pertencentes à Paróquia de Itapuan, em Salvador, fizeram sua consagração à Nossa Senhora conforme o método de São Luís Grignion de Montfort.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Fundador dos Arautos é recebido pelo Papa Bento XVI
Por ocasião da defesa de tese de doutoramento em Direito Canônico, na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), em Roma, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, E.P., foi recebido em audiência pelo Papa Bento XVI, no dia 26, por cortesia de Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Diocesano de Lorena (SP) e Supervisor Geral de Formação dos Arautos do Evangelho.
Como penhor de seu devotamento à Igreja e à pessoa do Santo Padre, Mons. João Clá ofereceu-lhe um belíssimo terço feito de contas de rubi, confeccionado pelo setor artístico dos Arautos do Evangelho. Ao receber os cumprimentos de Mons. João Clá, o Papa fez menção, com sumo agrado, à característica cruz dos Arautos, que o primeiro ostentava ao peito, sobre a batina.
O fundador dos Arautos do Evangelho fez a sua defesa de tese de doutoramento de Direito Canônico, no Angelicum. A banca julgadora foi constituída pelo Revmo. Pe. Bruno Esposito, O.P. (Decano da Faculdade de Direito Canónico e orientador da tese), pelo Revmo. Pe. Jan Sliwa, O.P. (Vice-Decano da Faculdade de Direito Canónico), e pelo Revmo. Pe. Marcelo Santos das Neves, O.P. (Professor da Faculdade de Direito Canónico e Censor da Tese).
A tese, intitulada “A génese e o desenvolvimento do Movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canónico” tem como finalidade “avaliar qual a figura jurídica que mais convém ao movimento dos Arautos”. Composta de três capítulos, no primeiro são analisadas as várias figuras associativas existentes na actual legislação canónica. No segundo capítulo, é descrito o percurso vocacional do fundador, assim como a evolução jurídica do movimento, desde a sua gênese até o presente.
O importante papel desempenhado pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira na formação religiosa, filosófica e cultural de Mons. João Clá, também é descrito com precisão e rigor, ficando assim patente como o pensamento e a personalidade dessa destacada figura do laicato católico do século XX influenciou o carisma dos Arautos do Evangelho. No terceiro capítulo são descritos os elementos essenciais do carisma e espiritualidade do Movimento, a qual se pode resumir numa ardorosa devoção à Sagrada Eucaristia, a Maria e ao Papa. Por fim, são expostas importantes e profícuas conclusões.
Após a exposição da tese, Fr. Bruno Esposito, OP e Rvdo. Pe. Marcelo das Neves apresentaram diversas questões a Mons. João Clá e deram seu parecer sobre o trabalho apresentado:
“O Papa Honório III - declarou o Revmo. Pe. Marcelo das Neves - ao aprovar e elogiar a obra de São Domingos, afirmou que a sua luta, «unia os tempos antigos aos tempos novos». Acredito que os Novos Movimentos Eclesiais e o que tem origem no Sr., em particular, preenchem, na maioria dos casos, mais que satisfatoriamente, estes requisitos. Explico: o seu movimento (os Arautos do Evangelho) traz para o hoje da história a beleza, o gosto pelo grande e majestoso, o discreto rigor disciplinar, e sobretudo o entusiasmo inocente dos primeiros tempos e anos da fé cristã. A sua profunda espiritualidade (sua e dos seus filhos), marcada pela presença Eucarística, pela devoção mariana e pela incondicional obediência ao Santo Padre, traduzem a vitalidade e força renovadora da Igreja de Jesus Cristo que no Credo professamos Una, Santa e Católica. Portanto, seja do ponto de vista do conteúdo, seja do ponto de vista formal, ou seja, pela elegância e pelo esmero em relação à língua de Camões traduzida para os filhos da Terra de Santa Cruz, a sua Tese merece ‘todo louvor’.”
A tese de Mons. João S. Clá Dias, E.P. será publicada em breve e estará disponível em quatro línguas: português, espanhol, italiano e inglês
Como penhor de seu devotamento à Igreja e à pessoa do Santo Padre, Mons. João Clá ofereceu-lhe um belíssimo terço feito de contas de rubi, confeccionado pelo setor artístico dos Arautos do Evangelho. Ao receber os cumprimentos de Mons. João Clá, o Papa fez menção, com sumo agrado, à característica cruz dos Arautos, que o primeiro ostentava ao peito, sobre a batina.
O fundador dos Arautos do Evangelho fez a sua defesa de tese de doutoramento de Direito Canônico, no Angelicum. A banca julgadora foi constituída pelo Revmo. Pe. Bruno Esposito, O.P. (Decano da Faculdade de Direito Canónico e orientador da tese), pelo Revmo. Pe. Jan Sliwa, O.P. (Vice-Decano da Faculdade de Direito Canónico), e pelo Revmo. Pe. Marcelo Santos das Neves, O.P. (Professor da Faculdade de Direito Canónico e Censor da Tese).
A tese, intitulada “A génese e o desenvolvimento do Movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canónico” tem como finalidade “avaliar qual a figura jurídica que mais convém ao movimento dos Arautos”. Composta de três capítulos, no primeiro são analisadas as várias figuras associativas existentes na actual legislação canónica. No segundo capítulo, é descrito o percurso vocacional do fundador, assim como a evolução jurídica do movimento, desde a sua gênese até o presente.
O importante papel desempenhado pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira na formação religiosa, filosófica e cultural de Mons. João Clá, também é descrito com precisão e rigor, ficando assim patente como o pensamento e a personalidade dessa destacada figura do laicato católico do século XX influenciou o carisma dos Arautos do Evangelho. No terceiro capítulo são descritos os elementos essenciais do carisma e espiritualidade do Movimento, a qual se pode resumir numa ardorosa devoção à Sagrada Eucaristia, a Maria e ao Papa. Por fim, são expostas importantes e profícuas conclusões.
Após a exposição da tese, Fr. Bruno Esposito, OP e Rvdo. Pe. Marcelo das Neves apresentaram diversas questões a Mons. João Clá e deram seu parecer sobre o trabalho apresentado:
“O Papa Honório III - declarou o Revmo. Pe. Marcelo das Neves - ao aprovar e elogiar a obra de São Domingos, afirmou que a sua luta, «unia os tempos antigos aos tempos novos». Acredito que os Novos Movimentos Eclesiais e o que tem origem no Sr., em particular, preenchem, na maioria dos casos, mais que satisfatoriamente, estes requisitos. Explico: o seu movimento (os Arautos do Evangelho) traz para o hoje da história a beleza, o gosto pelo grande e majestoso, o discreto rigor disciplinar, e sobretudo o entusiasmo inocente dos primeiros tempos e anos da fé cristã. A sua profunda espiritualidade (sua e dos seus filhos), marcada pela presença Eucarística, pela devoção mariana e pela incondicional obediência ao Santo Padre, traduzem a vitalidade e força renovadora da Igreja de Jesus Cristo que no Credo professamos Una, Santa e Católica. Portanto, seja do ponto de vista do conteúdo, seja do ponto de vista formal, ou seja, pela elegância e pelo esmero em relação à língua de Camões traduzida para os filhos da Terra de Santa Cruz, a sua Tese merece ‘todo louvor’.”
A tese de Mons. João S. Clá Dias, E.P. será publicada em breve e estará disponível em quatro línguas: português, espanhol, italiano e inglês
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Novas consagrações a Nossa Senhora na Bahia
Todo primeiro sábado de cada mês, os Arautos do Evangelho da Bahia, a exemplo dos demais em todo o orbe católico, Promovem uma Santa Missa, precedida da recitação do Terço e da meditação de um dos mistérios do Santo Rosário. Trata-se de atender um pedido de Nossa Senhora nas aparições de Fátima um fim de desagravar as ofensas feitas ao Sacratíssimo Coração de Jesus e ao Coração Imaculado de Maria. Na ocasião, o também devoto DEVE se confessar e comungar. Visa também difundir uma Devoção ao Coração Imaculado de Maria, coroada Cuja imagem é na ocasião.
No último dia 07 de novembro, ao se realizar uma Santa Missa na Igreja da Conceição da Praia, em Salvador, foi ocasião para que 27 novos aspirantes a terciários fizessem sua Consagração a Nossa Senhora, conforme a Devoção ensinada por São Luís Maria Grignion de Montfort. Ao clima festivo da coroação e reparador das orações e da Santa Missa, somou-se o propósito de entrega total feito por todos os neófitos que passaram a compor o quadro dos terciários baianos .
O Pe. Adilton Lopes, Vigário da Conceição da Praia, quem coroou celebrante e uma imagem, ladeado pelos novos consagrados a Nossa Senhora
Todos assinaram e recitaram o texto da Consagração por ocasião da Santa Missa
No último dia 07 de novembro, ao se realizar uma Santa Missa na Igreja da Conceição da Praia, em Salvador, foi ocasião para que 27 novos aspirantes a terciários fizessem sua Consagração a Nossa Senhora, conforme a Devoção ensinada por São Luís Maria Grignion de Montfort. Ao clima festivo da coroação e reparador das orações e da Santa Missa, somou-se o propósito de entrega total feito por todos os neófitos que passaram a compor o quadro dos terciários baianos .
O Pe. Adilton Lopes, Vigário da Conceição da Praia, quem coroou celebrante e uma imagem, ladeado pelos novos consagrados a Nossa Senhora
Todos assinaram e recitaram o texto da Consagração por ocasião da Santa Missa
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Arautos da Bahia participam de abençoado retiro
Em Salvador, um terciário (cooperador dos Arautos), possui um local cheio de bênçãos para se fazer retiros. Trata-se da chácara "Sorriso de Maria", onde os nossos terciarios participaram de uma série de exercícios espirituais dirigidos pelo arauto Sr. Dustan, vindo de São Paulo juntamente com o padre Fernando Gonçalo para a finalidade. O retiro durou três dias, entre 31 de outubro a 02 de novembro. As preleções eram feitas na presença do Santíssimo Sacramento, que ficou exposto todos os dias. Houve também Santas Missas celebradas diariamente, além da recitação do terço em forma processional com velas acesas e, principalmente, muitas confissões. No interior da alma, cada terciário que lá esteve renovou seus propósitos de fidelidade à Fé Católica e fez novas promessas de renovação interior, culminando tudo isto com um clima de muitas bênçãos celestes.
Ao final da tarde, rezava-se o terço em forma processional, com velas acesas
A bênção do Santíssimo era dada diariamente
Predominou um clima de muita piedade e de devoção
Ao final da tarde, rezava-se o terço em forma processional, com velas acesas
A bênção do Santíssimo era dada diariamente
Predominou um clima de muita piedade e de devoção
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Monsenhor João Clá recede honraria do Papa
São Paulo (Sábado, 15-08-2009, Gaudium Press) A medalha "Pro Ecclesia et Pontifice, uma das mais altas honrarias concedidas pelo Papa àqueles que se distinguiram por sua atuação em favor da Igreja e do Romano Pontífice, foi entregue pelo Emmo. Cardeal D. Franc Rodé a Mons. João Scognamiglio Clá Dias, numa solene celebração Eucarística, no dia 15 de agosto, na igreja de Nossa Senhora do Rosário, do seminário dos Arautos do Evangelho, localizada na Grande São Paulo.
Mons. João S. Clá Dias é fundador dos Arautos do Evangelho e de duas Sociedades de Vida Apostólica, uma clerical e outra feminina, Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum, respectivamente.
No ato de entrega da medalha, por ocasião do 70º aniversário de Mons. João Clá, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica destacou os méritos do homenageado, recordando as palavras de São Bernardo de Claraval: "No momento de vos entregar a condecoração com a qual o Santo Padre quis premiar vossos méritos, vêm-me à mente as palavras de São Bernardo, no início de seu tratado De laude novae militiae: "Faz algum tempo que se difunde a notícia de que um novo gênero de cavalaria apareceu no mundo " . Estas palavras podem ser aplicadas ao momento presente. Com efeito, uma nova cavalaria nasceu, graças a Vossa Excelência, não secular, mas religiosa, com um novo ideal de santidade e um heróico empenho pela Igreja.
"Neste empreendimento, nascido em vosso nobre coração, não podemos deixar de ver uma graça particular dada à Igreja, um ato da Divina Providência em vista das necessidades do mundo de hoje."
Ao agradecer a prestigiosa condecoração com que o Santo Padre o quis agraciar, Mons. João S. Clá Dias ressaltou o brilhante papel do Cardeal D. Franc Rodé na direção do dicastério romano que lhe está confiado e as preciosas orientações que levaram à aprovação pontifícia das duas Sociedades de Vida apostólica: Regina Virginum e Virgo Flos Carmeli. Mas, sobretudo, quis expressar os sentimentos de filial adesão ao Santo Paadre que palpitam no coração de todos os membros do movimento dos Arautos do Evangelho, fazendo suas as palavras de um insigne líder católico brasileiro do século XX, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: "Tudo quanto na Igreja há de santidade, de autoridade, de virtude sobrenatural, tudo isto, mas absolutamente tudo sem exceção, nem condição, nem restrição, está subordinado, condicionado, dependente da união à Cátedra de São Pedro. (...)"Por isto, é sinal de condição de vigor espiritual, uma extrema ssusceptibilidade, uma vibratilidade delicadíssima e vivaz dos fiéis por tudo quanto diga respeito à segurança, glória e tranqüilidade do Romano Pontífice. Depois do amor a Deus, é este o mais alto dos amores que a Religião nos ensina. Um e outro amor se confundem até.(...) E nós podemos dizer: "para nós, entre o Papa e Jesus Cristo não há diferença". Tudo o que diga respeito ao Papa diz respeito, direta, íntima, indissoluvelmente, a Jesus Cristo".
NNo dia anterior, 14 de agosto, o ilustre visitante inaugurou com um celebração eucarística a igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada na Casa- Mãe da Sociedade de Vida Apostólica feminina Regina Virginum.
Mons. João S. Clá Dias é fundador dos Arautos do Evangelho e de duas Sociedades de Vida Apostólica, uma clerical e outra feminina, Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum, respectivamente.
No ato de entrega da medalha, por ocasião do 70º aniversário de Mons. João Clá, o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica destacou os méritos do homenageado, recordando as palavras de São Bernardo de Claraval: "No momento de vos entregar a condecoração com a qual o Santo Padre quis premiar vossos méritos, vêm-me à mente as palavras de São Bernardo, no início de seu tratado De laude novae militiae: "Faz algum tempo que se difunde a notícia de que um novo gênero de cavalaria apareceu no mundo " . Estas palavras podem ser aplicadas ao momento presente. Com efeito, uma nova cavalaria nasceu, graças a Vossa Excelência, não secular, mas religiosa, com um novo ideal de santidade e um heróico empenho pela Igreja.
"Neste empreendimento, nascido em vosso nobre coração, não podemos deixar de ver uma graça particular dada à Igreja, um ato da Divina Providência em vista das necessidades do mundo de hoje."
Ao agradecer a prestigiosa condecoração com que o Santo Padre o quis agraciar, Mons. João S. Clá Dias ressaltou o brilhante papel do Cardeal D. Franc Rodé na direção do dicastério romano que lhe está confiado e as preciosas orientações que levaram à aprovação pontifícia das duas Sociedades de Vida apostólica: Regina Virginum e Virgo Flos Carmeli. Mas, sobretudo, quis expressar os sentimentos de filial adesão ao Santo Paadre que palpitam no coração de todos os membros do movimento dos Arautos do Evangelho, fazendo suas as palavras de um insigne líder católico brasileiro do século XX, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: "Tudo quanto na Igreja há de santidade, de autoridade, de virtude sobrenatural, tudo isto, mas absolutamente tudo sem exceção, nem condição, nem restrição, está subordinado, condicionado, dependente da união à Cátedra de São Pedro. (...)"Por isto, é sinal de condição de vigor espiritual, uma extrema ssusceptibilidade, uma vibratilidade delicadíssima e vivaz dos fiéis por tudo quanto diga respeito à segurança, glória e tranqüilidade do Romano Pontífice. Depois do amor a Deus, é este o mais alto dos amores que a Religião nos ensina. Um e outro amor se confundem até.(...) E nós podemos dizer: "para nós, entre o Papa e Jesus Cristo não há diferença". Tudo o que diga respeito ao Papa diz respeito, direta, íntima, indissoluvelmente, a Jesus Cristo".
NNo dia anterior, 14 de agosto, o ilustre visitante inaugurou com um celebração eucarística a igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada na Casa- Mãe da Sociedade de Vida Apostólica feminina Regina Virginum.
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sábado, 15 de agosto de 2009
Vídeos e fotos sobre o Congresso de Terciários
Os Arautos do Evangelho estão divulgando pela internet as fotos e os vídeos do último encontro de terciários. Quem quiser acessar é só clicar aqui: Fotos e Vídeos do Congresso de Terciários.
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Últimas atividades dos cooperadores dos Arautos na Bahia
Abaixo publicamos algumas fotos das últimas atividades dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho em Salvador. (as legendas estão acima e as fotos abaixo)
Apresentação do Coral Nossa Senhora da Conceição, dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho da Bahia, na Paróquia de Sant'Ana do Rio Vermelho, dia 24 de maio último.
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA COM O PADRE JAIR NA PARÓQUIA DE SANTO AMARO DE IPITANGA, EM LAURO DE FREITAS, DIA 31 DE MAIO
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
Padre Alex (EP) entrevista arcebispo do Rio
Reproduzimos abaixo a entrevista concedida por Dom Orani João Tempesta e publicada na Revista Arautos do Evangelho de junho:
Em entrevista exclusiva aos Arautos do Evangelho, dom Orani João Tempesta explica como sentiu sua vocação religiosa, o caminho até o arcebispado do Rio de Janeiro e qual será a linha de sua gestão na capital fluminense
Como surgiu a vocação religiosa de Vossa Excelência?
Minha vocação monástica e sacerdotal nasceu durante uma Missa de Natal na paróquia onde fui coroinha dos 7 aos 14 anos, e depois catequista. Ao iniciar o 1º ano do ensino médio, decidi entrar para o mosteiro cisterciense, mas só o fiz quando terminei o ensino médio.
E com quantos anos entrou no mosteiro?
Com dezessete anos e meio comecei o noviciado. Um ano de noviciado, depois três anos de profissão temporária e, por fim, a profissão solene. Recebi a ordenação presbiteral em 1974, mas antes mesmo de ser ordenado, quando cursava em São Paulo o 3º e 4º ano de Teologia, já ia com frequência à minha cidade natal, São José do Rio Pardo, para trabalhar com as vocações e participar nas celebrações. Passei nessa cidade todo o meu tempo de sacerdote.
Qual foi o contributo do carisma cisterciense e como ele o preparou para o exercício do Episcopado?
Quando você está trabalhando, você não pensa no que vai fazer depois, nem imagina o que Deus lhe preparou ou para onde Ele vai chamá-lo. Eu sentia-me muito feliz em ser apenas monge, e aí fui chamado a ser vice-prior, depois prior e, por fim, abade. Realmente, a vida monástica me ajudou muito naquilo que depois vim a ser. Primeiro, foi o sentire cum Ecclesia, que é bem próprio de São Bernardo. "Sentir com a Igreja" é tomar como suas as preocupações da Igreja. E nisso nosso mosteiro se caracterizou bem. Cada mosteiro é diferente, conforme o lugar em que se encontra, e há uma grande diversidade na ação que cada um exerce: uns são mais de vida contemplativa, com trabalhos no campo, alguns são mais de escola, outros são mais de paróquias. A tradição italiana, do nosso mosteiro, é paroquial.Esse "sentir com a Igreja", que leva a preocupar-se com o povo, a sentir com a diocese, tudo o mais, foi-me preparando para a solicitude pela Igreja toda. Quando pároco, participei do Conselho de Presbíteros da diocese de São João da Boa Vista. De maneira que não saí do mosteiro sem conhecer o que é uma diocese. Além disso, a preocupação com a própria cidade, com a união das paróquias, com o trabalho na zona rural e na urbana, com os hospitais, com as comunidades religiosas - tudo de acordo com o lema beneditino: Ora et labora, ou seja, junto com a oração, o trabalho. Creio ser este o ponto que mais me marcou.Depois, a vida monástica proporciona uma espiritualidade litúrgica, ensina a ter a espiritualidade da Igreja. Não se trata desta ou daquela devoção, mas do Ofício Divino bem celebrado, bem cantado. Então, o fato de ter uma experiência litúrgica e bíblica - porque faz parte da tradição monástica haver toda manhã o tempo da lectio divina - tudo isso foi me dando, tanto a respeito da Liturgia como também da Palavra de Deus, esse "sentir com a Igreja" que é essencial para a vida monástica.
O lema "Ut omnes unum sint" ("Que todos sejam um") parece que sintetiza o plano pastoral de Vossa Excelência. Como pretende desenvolvê-lo na Arquidiocese do Rio de Janeiro?
Este lema se identifica com minha ordenação presbiteral e minha experiência paroquial. Mas quando assumi o cargo de abade, escolhi outro, que está na regra de São Bento: É mais útil servir. Este, porém, durou pouco, porque quando recebi a nomeação episcopal, voltei ao lema anterior.
Portanto, "Ut omnes unum sint" foi também o lema do presbiterato?
Exatamente. É uma lembrança da minha ordenação e do meu trabalho de sacerdote. Notei que na paróquia havia todo tipo de pastorais, de movimentos, de grupos e de situações. E, dentro dessa diversidade, trata-se de mostrar que todo mundo tem os seus valores e ninguém é maior ou menor do que o outro, mas cada um procura viver bem no lugar onde está. Então, tendo já uma experiência tanto nos encontros intermonásticos quanto nas atividades paroquiais, retomei o lema Que todos sejam um, quando fui chamado ao Episcopado. A Igreja contempla as diversidades dos carismas existentes e sabe valorizar tudo quanto há de beleza e de riqueza em cada um, mas procurando fazer com que todos caminhem juntos, na mesma unidade, na preocupação de evangelizar, de buscar o Senhor, de levar à santidade, para todo mundo ser melhor. Tanto na minha vida de pároco e de abade, como na de Bispo de Rio Preto e Arcebispo de Belém, vi como é realmente importante esse poder valorizar, e não dizer que a Igreja é só isso ou só aquilo, pois há nela uma diversidade muito grande de carismas aprovados, e todos devem caminhar na unidade. Isso é também um sinal para o mundo de hoje. Quando se quer o bem, tem-se abertura para o diálogo com os outros cristãos, com as outras religiões, com a sociedade, com a cultura de hoje e tudo o mais. Sem perder a identidade com aquilo que somos, devemos saber dialogar de alguma maneira, pois temos sempre muita coisa em comum, para tentar ajudar, e não brigar.
Qual o plano pastoral para a arquidiocese do Rio de Janeiro?
Vamos começar agora o trabalho do plano pastoral, temos já uma orientação para isso. O plano pastoral é importante porque, de certa forma, ele direciona os trabalhos para onde se quer chegar. Sabemos que a Igreja tem seu próprio plano pastoral enquanto Igreja, trata-se de ver o que dele se pode aplicar no Rio de Janeiro. E ao mesmo tempo, sabendo que a Igreja não pode perder sua identidade com aquilo que é a verdade, aquilo que ela é chamada a ser, o sinal de Jesus Cristo hoje para a sociedade. Não pode perder sua característica e sua beleza. Por outro lado, é preciso ver também o que há de positivo no Rio, para ajudar e fortalecer.
A expectativa é grande...
A julgar pelas perguntas dos repórteres, parece que chego lá como um mágico que tira da cartola a solução. A chegada do novo Arcebispo seria o coelho mágico da paz, do fim da violência no Rio de Janeiro...Na verdade, isso não é mágica. É preciso uma mudança de mentalidade, mudança de vida. Tendo o mundo chegado ao grau de egoísmo ao qual chegou, à ganância, ao individualismo e a tudo o mais, então, claro que tudo isso conduz à situação na qual nos encontramos. Agora, não é simples nem fácil dizer que, para poder mudar este mundo, se deve viver mais sobriamente, respeitar mais a vida do outro... Então, é toda uma mudança de mentalidade que a Igreja propõe. Ela não tem condições de impor nada, mas ela propõe e dá sinais de que é possível ser diferente.
Uma das múltiplas características da atuação apostólica de Vossa Excelência é a comunicação. Como pretende utilizá-la no Rio de Janeiro?
Em Belém eu tinha mais facilidade: dispunha de rádio, televisão, jornal e portal da Arquidiocese. Embora a Arquidiocese não tivesse emissora de TV, nós podíamos utilizar uma que cobria toda a Amazônia. Além de três programas semanais, contávamos com ela em qualquer outra oportunidade. Então, em termos de comunicação, havia em Belém uma facilidade muito grande. Isto nos ajudou a criar uma empatia com o povo, a mostrar a posição da Igreja em relação àqueles embates difíceis ali na Região Norte, como a questão da terra, da violência, de moral e tudo o mais. No Rio temos a rádio, mas esta não possui um poder de comunicação igual ao da TV. Claro que posso contar com as emissoras católicas, mas preciso tomar em consideração que elas visam o público do Brasil inteiro, não só do Rio de Janeiro. Embora eu possa abordar nelas os problemas específicos do Rio, devo ter em conta que a preocupação delas é mais ampla. De modo que, no relativo à televisão, resta-me a resolver o problema de como me dirigir ao povo do Rio de Janeiro. Mas temos aqui a emissora de rádio, o jornal e o portal da arquidiocese. Já é um caminho.A comunicação é muito importante hoje. Ela não soluciona o problema da evangelização enquanto tal - pois esta precisa ser personalizada, pessoal e presencial - mas é um meio de ir bem mais longe do que seria possível chegar apenas com a ação de presença.
Pretende Vossa Excelência utilizar-se da diversidade de carismas, na evangelização pessoal e presencial a que acaba de referir-se? Como?
Mas é claro! Todas as pessoas têm os seus dons e, na diversidade, alguns gostam de um jeito, outros gostam de outro. Acho que todos têm realmente o seu lugar dentro da Igreja. Por isso, temos de evangelizar todo mundo, todas as pessoas, com o seu chamado, com os seus carismas, seus dons e tudo o mais. Nesse ponto, cabe ao Bispo uma missão muito importante: a de estar presente, procurando aparar as arestas, porque às vezes surgem dificuldades entre uns e outros. Em casos como esses, o Bispo deve mostrar que todos são importantes para a Igreja. Temos hoje uma enorme diversidade, e o grande segredo - por isso gosto do lema que todos sejam um - é caminhar na unidade, onde cada um sinta-se amado pela Igreja e importante para a Igreja. Podem alguns estar mais preocupados com as questões sociais, e outros demonstrar mais empenho na espiritualidade e na evangelização. Todos, porém, são importantes.
A vinda do Papa ao Brasil, para a reunião do CELAM, deu como fruto o documento de Aparecida. Nele há quase uma nova visão eclesiológica, ou pelo menos uma chamada de atenção para uma Igreja missionária. Que nos diz Vossa Excelência a este respeito?
O estilo de Aparecida é diferente dos demais encontros do CELAM. É mais prospectivo: olhar para o futuro. É a constatação de uma mudança de época, e de que essa é uma mudança cultural. Nós sentimos isso, que há hoje uma mudança cultural, onde se procura pôr de lado os valores do Evangelho, Jesus Cristo. E Aparecida colocou bem: essa mudança supõe um novo posicionamento da Igreja. Por isso, o documento de Aparecida elabora o conceito de "discípulo-missionário". Junta "discípulo" e "missionário" numa só palavra, assinalando que é impossível que o discípulo de Jesus não seja missionário e, por outro lado, não é possível ser missionário sem ser também discípulo. Então, ela convoca toda a América Latina e Caribe para a missão continental. Na realidade, essa missão nada mais é do que cada qual viver o seu Batismo hoje, no seu país, na sua diocese. E a CNBB respondeu com o projeto O Brasil na missão continental. E cada diocese responde com o que pode fazer para que cada um dos seus cristãos católicos seja seguidor de Cristo, discípulo de Jesus, mas, ao mesmo tempo e como consequência, seja também missionário.Creio que Aparecida, neste momento de mudança cultural, de mudança de época, nos convida a retomar com entusiasmo renovado esta missionaridade como consequência do discipulado.
Excelência, gostaríamos de agradecer a gentileza de nos ter atendido e lembrar-lhe que os Arautos do Evangelho estão sempre à disposição da arquidiocese.
Eu também agradeço a oportunidade de dirigir-me aos leitores da "Revista dos Arautos" e aproveito para dizer que no Rio de Janeiro todos são muito bem-vindos. Conto com a ajuda de todos os carismas, também o de vocês, para poder evangelizar essa grande cidade.
Dom Orani
Nascido em 1950 em São José do Rio Pardo (SP), Dom Orani João Tempesta ingressou aos dezessete anos no mosteiro cisterciense dessa cidade e recebeu a ordenação presbiteral em 1974. Logo se destacou como vice-prior, depois prior e, por fim, abade desse mosteiro. Convocado à função de pároco, tornou-se um monge evangelizador. Foi Bispo da diocese paulista de São José do Rio Preto (1997-2004) e Arcebispo de Belém do Pará (2004-2009).
Além de presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação, é membro de três Conselhos da CNBB: Permanente, Econômico e Episcopal de Pastoral.
Como surgiu a vocação religiosa de Vossa Excelência?
Minha vocação monástica e sacerdotal nasceu durante uma Missa de Natal na paróquia onde fui coroinha dos 7 aos 14 anos, e depois catequista. Ao iniciar o 1º ano do ensino médio, decidi entrar para o mosteiro cisterciense, mas só o fiz quando terminei o ensino médio.
E com quantos anos entrou no mosteiro?
Com dezessete anos e meio comecei o noviciado. Um ano de noviciado, depois três anos de profissão temporária e, por fim, a profissão solene. Recebi a ordenação presbiteral em 1974, mas antes mesmo de ser ordenado, quando cursava em São Paulo o 3º e 4º ano de Teologia, já ia com frequência à minha cidade natal, São José do Rio Pardo, para trabalhar com as vocações e participar nas celebrações. Passei nessa cidade todo o meu tempo de sacerdote.
Qual foi o contributo do carisma cisterciense e como ele o preparou para o exercício do Episcopado?
Quando você está trabalhando, você não pensa no que vai fazer depois, nem imagina o que Deus lhe preparou ou para onde Ele vai chamá-lo. Eu sentia-me muito feliz em ser apenas monge, e aí fui chamado a ser vice-prior, depois prior e, por fim, abade. Realmente, a vida monástica me ajudou muito naquilo que depois vim a ser. Primeiro, foi o sentire cum Ecclesia, que é bem próprio de São Bernardo. "Sentir com a Igreja" é tomar como suas as preocupações da Igreja. E nisso nosso mosteiro se caracterizou bem. Cada mosteiro é diferente, conforme o lugar em que se encontra, e há uma grande diversidade na ação que cada um exerce: uns são mais de vida contemplativa, com trabalhos no campo, alguns são mais de escola, outros são mais de paróquias. A tradição italiana, do nosso mosteiro, é paroquial.Esse "sentir com a Igreja", que leva a preocupar-se com o povo, a sentir com a diocese, tudo o mais, foi-me preparando para a solicitude pela Igreja toda. Quando pároco, participei do Conselho de Presbíteros da diocese de São João da Boa Vista. De maneira que não saí do mosteiro sem conhecer o que é uma diocese. Além disso, a preocupação com a própria cidade, com a união das paróquias, com o trabalho na zona rural e na urbana, com os hospitais, com as comunidades religiosas - tudo de acordo com o lema beneditino: Ora et labora, ou seja, junto com a oração, o trabalho. Creio ser este o ponto que mais me marcou.Depois, a vida monástica proporciona uma espiritualidade litúrgica, ensina a ter a espiritualidade da Igreja. Não se trata desta ou daquela devoção, mas do Ofício Divino bem celebrado, bem cantado. Então, o fato de ter uma experiência litúrgica e bíblica - porque faz parte da tradição monástica haver toda manhã o tempo da lectio divina - tudo isso foi me dando, tanto a respeito da Liturgia como também da Palavra de Deus, esse "sentir com a Igreja" que é essencial para a vida monástica.
O lema "Ut omnes unum sint" ("Que todos sejam um") parece que sintetiza o plano pastoral de Vossa Excelência. Como pretende desenvolvê-lo na Arquidiocese do Rio de Janeiro?
Este lema se identifica com minha ordenação presbiteral e minha experiência paroquial. Mas quando assumi o cargo de abade, escolhi outro, que está na regra de São Bento: É mais útil servir. Este, porém, durou pouco, porque quando recebi a nomeação episcopal, voltei ao lema anterior.
Portanto, "Ut omnes unum sint" foi também o lema do presbiterato?
Exatamente. É uma lembrança da minha ordenação e do meu trabalho de sacerdote. Notei que na paróquia havia todo tipo de pastorais, de movimentos, de grupos e de situações. E, dentro dessa diversidade, trata-se de mostrar que todo mundo tem os seus valores e ninguém é maior ou menor do que o outro, mas cada um procura viver bem no lugar onde está. Então, tendo já uma experiência tanto nos encontros intermonásticos quanto nas atividades paroquiais, retomei o lema Que todos sejam um, quando fui chamado ao Episcopado. A Igreja contempla as diversidades dos carismas existentes e sabe valorizar tudo quanto há de beleza e de riqueza em cada um, mas procurando fazer com que todos caminhem juntos, na mesma unidade, na preocupação de evangelizar, de buscar o Senhor, de levar à santidade, para todo mundo ser melhor. Tanto na minha vida de pároco e de abade, como na de Bispo de Rio Preto e Arcebispo de Belém, vi como é realmente importante esse poder valorizar, e não dizer que a Igreja é só isso ou só aquilo, pois há nela uma diversidade muito grande de carismas aprovados, e todos devem caminhar na unidade. Isso é também um sinal para o mundo de hoje. Quando se quer o bem, tem-se abertura para o diálogo com os outros cristãos, com as outras religiões, com a sociedade, com a cultura de hoje e tudo o mais. Sem perder a identidade com aquilo que somos, devemos saber dialogar de alguma maneira, pois temos sempre muita coisa em comum, para tentar ajudar, e não brigar.
Qual o plano pastoral para a arquidiocese do Rio de Janeiro?
Vamos começar agora o trabalho do plano pastoral, temos já uma orientação para isso. O plano pastoral é importante porque, de certa forma, ele direciona os trabalhos para onde se quer chegar. Sabemos que a Igreja tem seu próprio plano pastoral enquanto Igreja, trata-se de ver o que dele se pode aplicar no Rio de Janeiro. E ao mesmo tempo, sabendo que a Igreja não pode perder sua identidade com aquilo que é a verdade, aquilo que ela é chamada a ser, o sinal de Jesus Cristo hoje para a sociedade. Não pode perder sua característica e sua beleza. Por outro lado, é preciso ver também o que há de positivo no Rio, para ajudar e fortalecer.
A expectativa é grande...
A julgar pelas perguntas dos repórteres, parece que chego lá como um mágico que tira da cartola a solução. A chegada do novo Arcebispo seria o coelho mágico da paz, do fim da violência no Rio de Janeiro...Na verdade, isso não é mágica. É preciso uma mudança de mentalidade, mudança de vida. Tendo o mundo chegado ao grau de egoísmo ao qual chegou, à ganância, ao individualismo e a tudo o mais, então, claro que tudo isso conduz à situação na qual nos encontramos. Agora, não é simples nem fácil dizer que, para poder mudar este mundo, se deve viver mais sobriamente, respeitar mais a vida do outro... Então, é toda uma mudança de mentalidade que a Igreja propõe. Ela não tem condições de impor nada, mas ela propõe e dá sinais de que é possível ser diferente.
Uma das múltiplas características da atuação apostólica de Vossa Excelência é a comunicação. Como pretende utilizá-la no Rio de Janeiro?
Em Belém eu tinha mais facilidade: dispunha de rádio, televisão, jornal e portal da Arquidiocese. Embora a Arquidiocese não tivesse emissora de TV, nós podíamos utilizar uma que cobria toda a Amazônia. Além de três programas semanais, contávamos com ela em qualquer outra oportunidade. Então, em termos de comunicação, havia em Belém uma facilidade muito grande. Isto nos ajudou a criar uma empatia com o povo, a mostrar a posição da Igreja em relação àqueles embates difíceis ali na Região Norte, como a questão da terra, da violência, de moral e tudo o mais. No Rio temos a rádio, mas esta não possui um poder de comunicação igual ao da TV. Claro que posso contar com as emissoras católicas, mas preciso tomar em consideração que elas visam o público do Brasil inteiro, não só do Rio de Janeiro. Embora eu possa abordar nelas os problemas específicos do Rio, devo ter em conta que a preocupação delas é mais ampla. De modo que, no relativo à televisão, resta-me a resolver o problema de como me dirigir ao povo do Rio de Janeiro. Mas temos aqui a emissora de rádio, o jornal e o portal da arquidiocese. Já é um caminho.A comunicação é muito importante hoje. Ela não soluciona o problema da evangelização enquanto tal - pois esta precisa ser personalizada, pessoal e presencial - mas é um meio de ir bem mais longe do que seria possível chegar apenas com a ação de presença.
Pretende Vossa Excelência utilizar-se da diversidade de carismas, na evangelização pessoal e presencial a que acaba de referir-se? Como?
Mas é claro! Todas as pessoas têm os seus dons e, na diversidade, alguns gostam de um jeito, outros gostam de outro. Acho que todos têm realmente o seu lugar dentro da Igreja. Por isso, temos de evangelizar todo mundo, todas as pessoas, com o seu chamado, com os seus carismas, seus dons e tudo o mais. Nesse ponto, cabe ao Bispo uma missão muito importante: a de estar presente, procurando aparar as arestas, porque às vezes surgem dificuldades entre uns e outros. Em casos como esses, o Bispo deve mostrar que todos são importantes para a Igreja. Temos hoje uma enorme diversidade, e o grande segredo - por isso gosto do lema que todos sejam um - é caminhar na unidade, onde cada um sinta-se amado pela Igreja e importante para a Igreja. Podem alguns estar mais preocupados com as questões sociais, e outros demonstrar mais empenho na espiritualidade e na evangelização. Todos, porém, são importantes.
A vinda do Papa ao Brasil, para a reunião do CELAM, deu como fruto o documento de Aparecida. Nele há quase uma nova visão eclesiológica, ou pelo menos uma chamada de atenção para uma Igreja missionária. Que nos diz Vossa Excelência a este respeito?
O estilo de Aparecida é diferente dos demais encontros do CELAM. É mais prospectivo: olhar para o futuro. É a constatação de uma mudança de época, e de que essa é uma mudança cultural. Nós sentimos isso, que há hoje uma mudança cultural, onde se procura pôr de lado os valores do Evangelho, Jesus Cristo. E Aparecida colocou bem: essa mudança supõe um novo posicionamento da Igreja. Por isso, o documento de Aparecida elabora o conceito de "discípulo-missionário". Junta "discípulo" e "missionário" numa só palavra, assinalando que é impossível que o discípulo de Jesus não seja missionário e, por outro lado, não é possível ser missionário sem ser também discípulo. Então, ela convoca toda a América Latina e Caribe para a missão continental. Na realidade, essa missão nada mais é do que cada qual viver o seu Batismo hoje, no seu país, na sua diocese. E a CNBB respondeu com o projeto O Brasil na missão continental. E cada diocese responde com o que pode fazer para que cada um dos seus cristãos católicos seja seguidor de Cristo, discípulo de Jesus, mas, ao mesmo tempo e como consequência, seja também missionário.Creio que Aparecida, neste momento de mudança cultural, de mudança de época, nos convida a retomar com entusiasmo renovado esta missionaridade como consequência do discipulado.
Excelência, gostaríamos de agradecer a gentileza de nos ter atendido e lembrar-lhe que os Arautos do Evangelho estão sempre à disposição da arquidiocese.
Eu também agradeço a oportunidade de dirigir-me aos leitores da "Revista dos Arautos" e aproveito para dizer que no Rio de Janeiro todos são muito bem-vindos. Conto com a ajuda de todos os carismas, também o de vocês, para poder evangelizar essa grande cidade.
Dom Orani
Nascido em 1950 em São José do Rio Pardo (SP), Dom Orani João Tempesta ingressou aos dezessete anos no mosteiro cisterciense dessa cidade e recebeu a ordenação presbiteral em 1974. Logo se destacou como vice-prior, depois prior e, por fim, abade desse mosteiro. Convocado à função de pároco, tornou-se um monge evangelizador. Foi Bispo da diocese paulista de São José do Rio Preto (1997-2004) e Arcebispo de Belém do Pará (2004-2009).
Além de presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação, é membro de três Conselhos da CNBB: Permanente, Econômico e Episcopal de Pastoral.
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terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
DOMINGO DE RAMOS
A exemplo dos demais movimentos eclesiais, os Arautos do Evangelho estiveram presentes na Santa Missa de Domingos de Ramos celebrada pelo nosso cardeal Arcebispo, Dom Geraldo Majella, na Praça Municipal. Uma multidão de fiéis como se observa na imagem acorreu de todas as paróquias da cidade. Atores reviveram a entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém, sob aplausos e hosanas dos fiéis.
PRIMEIRO SÁBADO DE ABRIL
No dia 4, p.p, o Padre Alex Brito, EP, esteve em Salvador para celebrar a Santa Missa do primeiro sábado do mês em reparação ao Imaculado Coração de Maria pelas ofensas e ultrajes da humanidade, conforme Nossa Senhora pediu a Irmã Lúcia de Jesus, uma das videntes de Fátima. A Santa Missa foi celebrada na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia como já se tornou costume. Numeroso público esteve presente, inclusive um grande número de aderentes da campanha de mensageiros de Nossa Senhora de Fátima.
quarta-feira, 25 de março de 2009
MISSA NO CARMELO DA BAHIA
Os Arautos do Evangelho na Bahia participaram de mais uma Santa Missa na Capela Santa Teresa de Ávila do Carmelo da Bahia. O Coral Nossa Senhora da Conceição, formada por Cooperadores baianos, solenizou a liturgia atraindo manifestações de agradecimento e aplausos por parte das religiosas carmelitas e dos fiéis presentes à celebração.
segunda-feira, 16 de março de 2009
NOVO BLOG DOS ARAUTOS NA BAHIA
A PARTIR DESTA DATA AS POSTAGENS SOBRE AS ATIVIDADES DOS ARAUTOS DO EVANGELHO NA BAHIA E NO MUNDO ESTARÃO SENDO INSERIDAS NO NOVO BLOG http://arautosnabahia.blogspot.com/ QUE PODERÁ SER ACESSADO CLICANDO NO LINK ACIMA.
quarta-feira, 11 de março de 2009
PRIMEIRO SÁBADO DE MARÇO DE 2009
A bela Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Padroeira da Bahia, recebeu mais uma vez os Arautos do Evangelho para a Santa Missa do primeiro sábado de março. O celebrante foi o Padre Alex Brito, EP que estava acompanhado do Padre Antonio Guerra, EP, que se encarregou de ministrar o sacramento da reconciliação ou confissão, um dos requisitos do pedido de Nossa Senhora para a reparação ao seu Imaculado Coração. A Santa Missa foi precedida da recitação do Rosário e de meditação sobre os mistérios gososos.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Assinante da revista dos Arautos ganha prêmios
Acima um vídeo demonstrativo do DVD que o assinante da revista Arautos do Evangelho ganha de prêmio. Clique aqui para mais detalhes.
quarta-feira, 4 de março de 2009
ATIVIDADES DURANTE O CARNAVAL
Durante o período do carnaval, alguns cooperadores e jovens apostolandas estiveram reunidos numa fazenda, no povoado de Malhada na Praia do Forte, município de Mata de São João, para oração, estudos e atividades recreativas. Aproveitando a oportunidade, desenvolveram atividades de apostolado junto aos moradores do local, conforme mostram as imagens. Numa pequena capela do povoado foi colocada a imagem peregrina do Imaculado Coração de Nossa Senhora de Fátima, que foi venerada piedosamente pelos moradores do povoado. Houve recitação do Rosário e cerimônia de Celebração da Palavra, o que muito agradou aos residentes da localidade que estiveram sempre presentes.
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